quinta-feira, 26 de novembro de 2009

(não) consulta.

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(barulho de uma porta de abrindo)
- robert.! robert.! eu preciso muito falar com você, e é tipo A-G-O-R-A
- calma, elis. por acaso a senhorita não viu que eu estou ocupado?!
- eu sei. ah, me desculpa, mas será que a senhora pode voltar daqui a pouco?! prometo que não vou demorar
- o que você pensa que está fazendo?! você não chegar aqui e espantar meus pacientes.
- tudo bem, to indo embora. tchau.
(barulho de uma porta batendo com muita força)
...
(barulho de uma porta se abrindo)
- psiu, onde você pensa que vai?!
- eu vou embora, já que você não me quer aqui.
- não venha com essa, mocinha. você tá cansada de saber que os seus mimimi's não funcionam comigo. então, a senhorita vai sentar ali naquele sofá e esperar a consulta da dona 'beterraba' acabar.
- não vou não. você nem é meu pai.
- já disse. daqui dez minutos você entra.
(barulho de um relógio - tic tac, tic tac ♪)
...
- pronto, pode entrar.
- (silêncio)
- não vai dizer nada?!
- (silêncio) [2]
- êtaferro. tudo bem, eu já sei o que você quer. vem cá, deite aqui e conte.
- eu não quero deitar hoje.
- ah, então fique em pé, mas por favor abra essa boca, eu já estou mais curioso do que você.
- sásenhora, você deveria fazer um tratamento.
- já contou?!
- eu posso dançar?!
- não
- então não conto.
- agora você também apela pra chantagem?! quem te viu e quem te vê, juvenal.
- juvenal é sua vizinha nordestina ¬¬'
- dança.
(barulho de gargalhadas)
- você é tão ridiculo, sr. batata. e eu ainda me pergunto como consigo gostar tanto de você.
- porque eu sou o único que sempre te entende, te compreende e que nunca te abandona.
- ah, e é o único também que deixa eu babar nas calças novas .-.
- a gente faz o que pode. agora dá pra contar o que você tanto queria me contar?!
- me esqueci ;x
- olha a mentira, mocinha. quer que eu te vire de pontacabeça?!
- não, obrigada.
- então diga logo, caramba.!
- lembrei, lembrei :)
- o que é?!
- eu só queria te contar que finalmente eu consegui chegar no nível sete daquele joguinho. \o/
- não acredito nisso.
- rá, quem mandou ser curioso '-'

# somos melhores quando somos dois.