quarta-feira, 3 de março de 2010

o lado bom.

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eu poderia dizer que o conheço bem, mas ainda sim, ficaria devendo o seu nome. não, eu não sei, pois nunca tive ousadia o suficiente para chegar e conversar.
ele parece ser bem livre, diferente de mim. ele não se importa com quem passa por ele ou quem o olha com um olhar torto/indiferente. confesso que já o olhei assim também, mas hoje em dia o olho com admiração e curiosidade.
ele dança ao som de sua própria música. faz da vassoura sua parceira de tango. pega o rodo e o usa como se ele fosse um cavalo.
sim, você pode pensar que ele é louco/maluco, mas quem não é?!
ele conversa com o poste e abraça a árvore. talvez ele seja carente, assim como eu. ou talvez ele goste de fazer isso - o que eu acho ser mais provável.
visto por uns ele é estranho, visto por mim ele é um exemplo.
o exemplo de que nem todos estão presos por essa sociedade ditadora. o exemplo de que abraçar uma árvore não é sinal de loucura. o exemplo de que o barulho do trânsito pode ser uma música dançante. o exemplo que eu quero aprender a seguir (:

# basta querer enxergar.