quarta-feira, 14 de outubro de 2009

uma antiga carta.

olá, minha querida.
sim, querida. não é assim que você gosta de ser chamada?!
pois bem, agora vamos ao que realmente interessa. você chegou toda mansa, toda boazinha e gentil. foi o conquistando devagar e eu nada fiz com relação a isso.
você foi se sentindo a melhor. pensando que poderia um dia ser maior do que eu, será mesmo que você chegou a acreditar nisso?!
tudo bem, eu assumo que você é boa, mas não ganha de mim.
é, tá certa, você hoje o tem em seus braços. mas será que isso é tudo?! é o máximo que você consegue?!
não, não. ele não me procura mais. não que ele não queira, mas porque eu diferente de você sei o valor que eu tenho.
fiquei sabendo que semana passada vocês comemoraram quatro anos juntos,né?! ('congratuleixons').
o tempo realmente passa correndo. quatro anos e o máximo que você conseguiu dele foi dois filhos, u-au.
poderia dizer pra ti: minha filha, acorda e o deixa, vai cuidar de sua vida. mas eu sei que esse conselho será visto com outros olhos, então o máximo que eu posso fazer e tenho feito por ti é lamentar.
lamentar porque eu sei que ele sempre, sempre amará somente a mim e a mais ninguém.!
égo?! não, não. eu o escuto dizer isso todos os dias =)'
ah, por que então não estamos juntos?! por que eu ainda o deixo nos seus braços?! a resposta é clara e simples como a água: eu sei o meu valor.!
por mais que ele jure amor eterno por mim, as atitudes dele não correspondem as palavras que ele deixa escapar pela boca. diferente de você, eu me deixo levar pelas atitudes e não por palavras bonitas.
se eu o amo?! bem, eu poderia mentir, mas não é necessário, então digo que sim, o amo muito.
mas esse amor que hoje sinto é só uma lembrança do que um dia eu sonhei viver junto dele. sonhos e planos foram jogados fora no dia que ele decidiu 'brincar' com você pra me deixar com ciúmes.
hoje não tenho mais arrependimentos. não tenho mágoas, nem de você e nem dele.
longe dele eu aprendi a viver melhor. longe de você eu aprendi que sou melhor.
sei que você irá rasgar minha carta assim que terminar de ler, por isso não me importei em escreve-la no papel de pão. (:

# um homem quando está em paz, não quer guerra com ninguém.